domingo, 17 de março de 2013

Continuando...

Dei uma super pausa no meu relato porque meus dias nesses últimos meses foram intensos...Cheios de outras novidades, algumas pra levantar o ânimo e trazer renovo em muito daquilo que eu acredito, outras nem tanto, ainda ruminando vou expelir pela urina justamente pra não virar TOXINA na alma...Mas como eu vinha relatando anteriormente vou continuar aqui meu registro pensando que de alguma forma poderá servir de ponte, incentivo, relax ou curiosidade dos meus visitantes...

Tudo foi acontecendo para que eu me firmasse como educadora...As teorias pesquisadas começaram a fazer todo o sentido do que era vivido na prática, daí sem mais nenhuma crise me acertei com a educação, com a sala de aula e resignifiquei minha escolha profissional com muito estudo, vontade de saber mais, pesquisas, partilhas e viagens...Sim, viagens, as viagens eram pretextos para curtir lugares novos e aliar esse prazer enorme que tenho de viajar com estudar, conhecer outras escolas etc..Enfim, depois de algum tempo com essa decisão em SER EDUCADORA, fui convidada para ser professora de uma turma de infantil 1 numa escola cristã aqui em Fortaleza, COLÉGIO KERIGMA. O convite partiu do próprio diretor que conversei longamente numa festa de uma amiga em comum, pra minha surpresa ele era um religioso visionário, alguém que sabia o que queria na escola, da escola e para a escola, porém sem nunca ter sido um professor de sala de aula, sem nunca ter sentando numa rodinha piagetiana com perguntas questionadoras e instigantes...Então a ideia era que eu fosse uma professora que servisse de "MODELO", alguém que estaria na prática mostrando aos demais os princípios práticos de uma educação para o pensar...Ora, ele era mestre em Filosofia para crianças, tendo estudado profundamente o trabalho de Matthew Lipman e achava que poderíamos dar uma reconfigurada na escola que já vinha sendo repensada por outros educadores. Foi um convite aceito! 

Daí em diante, fui a professora dedicada, comprometida e sem me perceber comecei uma trajetória também como formadora de professores. Cresci e fui reconhecida pelo empenho, pela dedicação, pelo compromisso e acima de tudo pelo QUERER BEM ao espaço escolar em todas a sua complexidade. Dei tudo de mim, me revestir de saberes e de conhecimentos teóricos, metodológicos, passando por diversas etapas da gestão pedagógica...Desde coordenadora de educação infantil até Diretora Pedagógica assumindo toda a responsabilidade pelo Projeto.Foram 15 anos, com um intervalo de 1 ano e oito meses em que me ausentei fisicamente para estudar e cursar o meu Mestrado, porque o coração e a cabeça ainda estavam fincados no Colégio KERIGMA, haja visto que retornei, reassumi a direção pedagógica por mais quase 4 anos...Acabando minha trajetória no Kerigma, apareceram outras oportunidades...Algumas bastante interessantes e outras que me deixavam insegura, confusa e ao mesmo tempo reavaliando nessa etapa da vida profissional com 40 anos o que de fato eu QUERIA fazer...Eu tinha que pensar em FAZER algo que me deixasse feliz, porque nunca nesses meus 24 anos de profissão trabalhei por dinheiro, assim como nunca me submeteria a fazer parte de uma equipe de um projeto em que não admiro e nem acredito. Então surgiu a possibilidade de eu reaver a vaga num concurso realizado sem nenhuma expectativa se daria certo. Fui atrás dessa vaga. VAGA de professora ! Sim professora...Queria de novo viver a SALA DE AULA, ter novamente essa prática, vivenciar o ambiente do chão de sala de aula dando um novo sentido ao meu fazer pedagógico, dando um novo rumo inclusive as minhas pesquisas do doutorado, reavaliando meus saberes práticos. DEU CERTO!  


 Conseguir rapidamente me lotar e assumi uma turminha de 2º ano com 20 crianças. Estava nervosa, na verdade naquela expectativa de como eu SERIA e como FARIA para dar conta de uma nova abordagem prática depois de 15 anos longe da sala de aula... Sabe aquela sensação de alegria e de curiosidade, de um recomeçar feliz? Era eu...Fui super bem acolhida pela SME  desde a equipe de lotação até a chegada na escola. Fiquei super bem impactada, encontrei uma escola pública cheia de crianças, adolescentes, equipe comprometida, uma coordenadora super atenciosa, uma diretora com afetividade e uma firmeza impressionante, pessoas relacionais e um ambiente muito tranquilo para eu enfrentar essa nova etapa de vida! Fiquei de novo surpresa com a turma que eu recebi...Crianças inteligentes, assíduos, interessados e de fato carentes de um bocado de coisas que a partir daquele dia 16/10/2013 eu poderia ajudar, contribuir, dar suporte, instigá-los. Fiquei super feliz com esse RECOMEÇO e ao contrário do que muitos educadores que chegam ao topo da gestão da escola, voltar para a sala de aula não é demérito, não é humilhante, não é regredir. Ao contrário, é dar sentido ao saber teórico dos bancos das universidades, e entender de fato no fazer da sala de aula todo o repertório teórico que recebemos na universidade.Daí o motivo da minha LUA DE MEL e do meu deleite. Chegar na sala de aula com uma bagagem de repertório teórico, de experiências ricas na formação docente, das práticas oriundas de outras partilhas de outras trocas tem um valor afetivo, um valor simbólico e um grande significado.Me sinto realizada...Óbvio que não tenho as decisões de futuro ainda tomadas, mas por enquanto a sala de aula, os meus alunos me fazem um BEM ENORME. Minha postagem ficou grande, talvez prolixa, mas nem sempre posto para os visitantes, posto para mim, usando essa ferramente como dispositivo de documentação pedagógica. Em breve conto mais o que anda fazendo essa quarentona pósbalzaquiana.

sábado, 27 de outubro de 2012

De volta ao começo de TUDO!

            Aonde tudo começa na docência? Na sala de aula...Eu estou RÊ-COMEÇANDO!! Estou em lua de mel com a educação no sentido pleno da prática de sala de aula...Como toda Lua de mel de verdade tem o amor, a esperança, o começo, o mistério, o lúdico, a sedução, o imperfeito dentro do perfeito é assim que eu me sinto nesse momento... Explico melhor...Comecei professorinha daquelas bem cuidadora, meio palhaça, meio menina, pois tinha eu 16 anos nessa aventura...Foi uma experiência de muito encantamento...Nessa experiência eu descobri que eu amava aquilo no meu cotidiano,amava brincar e curtir meus alunos, meus pequenos...Vivi a intensidade da sala de aula dos 16 aos 27...Foi tão bom, foi tão difícil, mas foi tão profundo...

            Enfim fiquei educadora, construí uma profissão, passei a amar tudo que eu vivia, era como se a minha sala de aula, os meus alunos, a vida de professor fosse uma espécie de ponte que dava muito sentido ao meu vivido...Ser professora nunca foi uma vergonha pra mim, sempre foi apaixonante..É muito muito gostoso conviver com crianças que te surpreendem com pequenos gestos, que confirmam na prática o que a gente lê na teoria. 

         E por falar em TEORIA, essa é a questão. Fui professora sem a formação, sem a base teórica, sem a noção do porque isso ou aquilo, sem saber ao certo porque as práticas eram daquele modo, mas isso foi por pouco tempo...Muito pouco tempo, pois eu vivi intensamente aquele início lá atrás com sonhos e um querer bem as crianças, e o meu saber era meramente intuitivo. Era a Escola Recanto Feliz, uma escola de elite, denominada "Decroliana", Mas com poucas conversas sobre o Decroly, e essa história de falar de um sujeito chamado Decroly me deu azas a imaginação e fui a busca de saber quem era, e porque nós fazíamos algumas coisas que eram mandadas pelo fulano Decroly...
      Nesse movimento curioso, instigante, achei uma figura teórica que poderia servir de pesquisas para outras futuras descobertas...Foi depois de uns 4 primeiros anos de prática nessa escolinha, fui bater no COL depois de uma temporada tendo uma primeira crise no casamento com a educação, estava meio perdida e entrando na casa dos 20 anos, afinal, dinheirinho é muito bom e dali já saquei que ser professor não combinava com a vida de casada, pois era muito muito sacrifício financeiro...A paixão foi ficando sufocada com as contas a pagar...Dei um tempo, fui estudar pra tentar outra área de atuação profissional...Sem sucesso algum, me vi completamente frustrada trabalhando com comércio e cheia de saudades do barulho da escola, dos diálogos inteligentes com as crianças e resolvi ir em busca de uma outra praia...Fui ao COL e lá conheci uma nova abordagem metodológica, um novo modo de enxergar a criança e de dar sentido a prática de sala de aula...  
       Foi um divisor de águas pra que eu tivesse a certeza e agora sem vacilar que essa era de fato minha praia...Logo de cara, os nomes das salas de aulas eram identificados por personagens da literatura infantil e isso era um começo de uma descoberta incrível sobre a teoria piagetiana com a educação e na voz, presença e orientação de Adriana Flávia de Oliveira Lima, portanto aqui dar-se um início de uma caminhada regada a muito saber, é um ciclo de aprendizagens que não somente visavam a razão prática da sala de aula, mas uma faculdade de educação complexa de estudos, debates, conhecimento,trocas, fundamentada e norteada pelo professor Lauro de Oliveira Lima e pelo Piaget que vinha nos visitar em cada roda de registros, roda de avaliação, roda de formação...De fato, era tudo tão divertido, era tudo tão complexo...Aprendi aqui nesses anos o que deixei de aprender em muitas outras situações...Vou pausar aqui e amanhã conto o restante...

sábado, 1 de outubro de 2011

Fortaleza melhorando a programação para os MIÚDOS!





Como se diz em Portugal..."Há coisas boas a se fazere com os miúdos"!!! Fortaleza anda mesmo me surpreendendo com uma boa programação cultural para quem tem filhos pequenos...Percebo que de alguma forma tem havido uma melhora na programação cultural para o público infantil...Ou seja, estão de alguma forma se preocupando com as crianças e claro, lucrando também...Esse mês de outubro por ocasião do dia das crianças há uma agenda cultural bem diversificada na cidade, incluindo um Festival de Teatro Infantil e uma diversificada programação no Centro Cultural Dragão do Mar além de alguns espaços que surgiram recentemente contemplando as necessidades sócio educativas voltadas para a meninada como o Engenhoca que tem uma estrutura bem bacana voltada para a queima de energia e trabalhar a socialização das crianças...Além disso, no momento temos uma exposição maravilhosa que já rodou o mundo e veio parar aqui em Fortaleza do Fantástico Corpo Humano mostrando a realidade do corpo HUMANO literalmente através de uma técnica que torna possível conhecer nosso corpo na sua "sinceridade"... Temos também alguns espaços na cidade que prestigiam as crianças através da leitura, ou seja, além de recentemente a Feira do Livro infantil ter acontecido na praça do Ferreira, temos as livrarias espalhadas pela cidade incluindo a mais recente Livraria Cultura que poderia ser melhor usada pelas famílias que na maioria das vezes vão para a loja de livros comprar, conversar, comer, brincar com as crianças e pouco se lêem, mas vão, estão indo, pode ser que de alguma forma valorizem mais o espaço e promovam mais leituras para com seus filhos...Além da Cultura, temos a Saraiva no Iguatemi e a Nobel pouco visitada, mas tem um acervo infantil bem bacana e um café bem gostoso...Temos uma outra recente conquista que é o espaço de valorização da praia de Iracema aonde há alugueis de patins e bicicletas, assim como uma alternativa mais radical que acontece aos domingos no parque do Cocó, como também uma resignificação do espaço do passeio público no centro da cidade...Enfim, as alternativas tem aparecido...Infelizmente a violência banalizada nas ruas de Fortaleza ainda pode e é uma grande barreira para que essa cidade seja de fato um polo cultural educativo, pois não há programas de prevenção da violência...Pode ser que com a vinda da Copa do Mundo, e das Olimpíadas que estão por vir, as coisas melhorem...Nem que seja apenas como diz o ditado : PARA INGLÊS VÊ! Tomara que não....

domingo, 12 de junho de 2011

domingo, 29 de agosto de 2010


MANIFESTO DE RECONHECIMENTO E AGRADECIMENTO PÚBLICO A PROFESSORA ADRIANA FLÁVIA SANTOS DE OLIVEIRA LIMA

Adriana Flávia nasceu em Fortaleza, no dia 24 de julho de 1955, filha do professor Lauro de Oliveira Lima, referência na educação brasileira, e de Maria Elizabete. Sua história de vida foi marcada pelo contexto sócio-político vivenciado por seu pai, um grande educador, pesquisador da teoria piagetiana que provocou grande impacto em sua formação, colaborando diretamente no seu crescimento e desenvolvimento profissional.

Em 1972 prestou vestibular e foi aprovada para Física, Matemática e Astronomia (todos na Universidade Federal Fluminense); mas, depois de algum tempo, mudou a opção de curso em função do chamado para ajudar seus pais na fundação da escola A CHAVE DO TAMANHO. Essa nova opção a levou a novos vestibulares, acabando por escolher o curso de Pedagogia, que se concluiria somente em 1977.

Ainda em 1972 conheceu Alan Melo Marinho de Albuquerque, jornalista e recém saído da prisão política da ditadura, que seria seu futuro marido e pai dos seus três filhos. Em 1974 casaram-se e passaram dois meses na Europa visitando amigos exilados. Davi foi seu primeiro filho, que nasceu em outubro de 1975.

Os primeiro anos da CHAVE DO TAMANHO foram oportunos e extremamente ricos na construção de sua identidade profissional, possibilitando a consolidação de sua visão e prática político-pedagógica. Estudava sábados inteiros com o próprio professor Lauro, participava de congressos e cursos. Continuou estudando filosofia e política nos movimentos de esquerda. Militava na Comissão estudantil do VAR-PALMARES e, mais tarde, participaria de outros grupos políticos.

Em 1976 iniciou um trabalho no morro do CATUMBI, no Rio de Janeiro. Sua idéia era levar todo o conhecimento gerado na “Chave” para as camadas populares. Partilhou muitos trabalhos com o seu colega Antonio Valente (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Este trabalho foi fértil e geraria, um pouco mais adiante, seu primeiro livro: ”Pré escola e Alfabetização”, prefaciado por Paulo Freire.

Os trabalhos políticos neste período passaram a ser prioridade, tendo militado em associações de moradores e sindicato de professores. Foi fundadora do sindicato dos professores públicos do Rio de Janeiro, e envolvida em campanhas eleitorais do professor Raimundo de Oliveira, bem como, mais tarde, de outros candidatos. Esta militância em eleições foi até 1986 aproximadamente, quando se afastou substancialmente da política partidária

Em 1979 nasce João Felipe, seu segundo filho, e nesse período fez a pós-graduação em Pesquisa em Ciências Sociais na Fundação Getúlio Vargas.

Sendo selecionada para trabalhar nas reformas progressistas propostas por Ecléia Guazelli no atendimento ao menor no Rio de Janeiro e no Brasil, ingressou na Funabem, mais tarde Centro Brasileiro para a Infância e Adolescência, onde participou dos mais variados projetos de educação com crianças e adolescentes, de Diretora de escola a projeto de registro de experiências, que contemplou, por exemplo, o Sr. Augusto, responsável por universalizar o ensino no município de ICAPUI – CE. Alfabetizou nas praças, criou o RECRIANÇA e alguns projetos com menores infratores.

Em 1980 participou, como uma das coordenadoras, do 1º Congresso Piagetiano.

Em 1982 nasce a filha Ana Beatriz. Nos anos que se seguiram dedicou-se aos mais diversos projetos de educação popular (Assentamentos Humanos, INCRA, favelas etc). O destaque deste período foi o Projeto de Educação Básica na Baixada Fluminense, em convênio com a UNICEF e que gerou seu segundo livro “Educação de Jovens e Adultos e a Reconstrução da Escola” (VOZES) – esse projeto foi premiado pela UNESCO.

Cursa e conclui o Mestrado no IESAE- Fundação Getúlio Vargas, no final da década de 80 e nos primeiros anos da década de 90.

Em 1992 viaja para o Reino Unido – University College of Swansea, para cursar o Doutorado, onde defendeu a tese: “Intelectuais, conhecimento e poder”.

Em 1994 publicou a tese de Mestrado:”Avaliação Escolar: julgamento ou construção?”

Chega em Fortaleza em 1994 e entra na sociedade da escola A Chave do Tamanho, transformando-a em “Colégio Oliveira Lima”. Nestes últimos dez anos, trabalhando em cursos, assessorias e outras atividades de pesquisa, publica dois livros: “Fazer Escola” e “Conversas”, um dos períodos mais férteis em relações pedagógicas. Neste período desenvolveu atividades de formação docente e liderou um grupo significativo de estudos piagetianos e demais temas formativos relacionados à educação. Hoje, 16 anos após sua chegada à Fortaleza, contribuíu de maneira muito prática e objetiva para os quadros educacionais do Ceará, sendo diretamente responsável pela formação de grandes educadores que atuam na gestão pedagógica de diversas instituições de ensino em Fortaleza e em todo o Brasil, assim como no exterior.

Hoje Adriana Flávia é membro da Academia Cearense de Ciências Sociais, cadeira 36, escritora renomada em todo o Brasil, assessora pedagógica, pesquisadora e uma grande formadora de professores. Seu trabalho é reconhecido e legitimado por pesquisadores do Brasil, especialmente no Rio de Janeiro e Ceará.

Estas são algumas informações breves sobre a sua história profissional, sobre sua trajetória enquanto educadora, assim como um documento público que expressa o valor, o reconhecimento e o agradecimento de todos os educadores que tiveram a chance e a oportunidade de terem feito parte dos grupos de estudos e pesquisas liderados por Adriana, bem como da sua capacidade de transformar professores em seu processo de desenvolvimento profissional em verdadeiros educadores, pesquisadores na luta por um país alfabetizado e democrático.

MANIFESTO PÚBLICO DE APOIO A PROFESSORA ADRIANA OLIVEIRA LIMA

Nós, educadores, gostaríamos de manifestar publicamente nosso apreço e a importância da Profª Adriana Oliveira Lima no cenário da educação cearense. Durante todos esses anos acompanhamos a construção de duas de suas obras (Fazer Escola e CONVERSAS- Ed. VOZES) que modificou nossa visão de educação. Podemos dizer o quanto a sociedade cearense foi beneficiada por todos estes anos que ela dedicou a formar profissionais e estudantes.

Muitos de nós que exercemos liderança nas escolas e órgãos educacionais do nosso Estado tivemos a oportunidade de trabalhar e/ou estudar com ela onde aprendemos além das bases de uma educação diferenciada, a base moral do compromisso com a criança, com a família e com a educação de maneira geral.

Fortaleza, 20 de Agosto de 2010

VÂNNY RODRIGUES DE OLIVEIRA -Pedagoga, Supervisora Pedagógica Colégio 7 de Setembro

STEFÂNIA SALAS DA SILVA - Professora, Coordenadora pedagógica

DANIELA MIRANDA DA COSTA MACAMBIRA- Pedagoga, Diretora Pedagógica

REGIANA NEPOMUCENO ROCHA - Ma Educação, Supervisora Pedagógica, Profa. Universitária

FERNANDA RAMOS DE ALMEIDA -pedagoga, psicopedagoga e coordenadora pedagógica

KATIA VERUSKA FLORENÇO MARTINS DE OLIVEIRA- Especialista em Gestão Escolar

VANESIA GOMES DOS SANTOS- Arte -Educadora e Atriz

MABELLY LIMA DE OLIVEIRA - Professora

LARA S. BRAGA HOLANDA -Professora no Canarinho

MÔNICA PEDROSA COLLARES - Supervisora no ANTARES

KEMILLE MENDONÇA MACIEL- Supervisora no ANTARES

SOLANGE MARIA ALVES COSTA -Professora, pós graduada

JULIANA RAMOS PORTO -pós graduada

ROSSANA CRISTINA DE AZEVEDO SOUSA - Professora do Estado

NÚBIA REIS - pós graduada. Supervisora ANTARES.

Andreia Gondim de Oliveira Professora/ ONG Comunicação e Cultura
Viviane Salviano Lopes Veras Professora
Cristine Rocha Medeiros Gestora de Projetos Educacionais

SILENO SILVINO -Coordenadora Pedagógica

Tâmara Bezerra- Pesquisadora e Coordenadora da associação Aracê e Assessora pedagógica- Iprede

Cristiane Rodrigues-

Regina Esteves: Ma. Diretora Pedagogica da Fundação Batista Central( Kerigma)

Karina Golignac- Supervisora Calgary Boarding Education- Alberta Canadá

Kelma Perez- Supervisora Colégio Santa Cecília

Mirna de Sá Barreto e Moraes_ Supervisora Pedagógica Fundação Batista Central

Rebeka Costa- Ma. Professora de Educação Infantil Colégio Kerigma

Samia Andrade- Coordenadora Colégio kerigma

Tersinha: Coordenadora Creche Escola Artmanha

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Enem nem dá 1º Lugar aos Empresários Cearenses!!




É isso mesmo! Saiu a divulgação do resultado nacional do Enem(Exame Nacional do Ensino Médio). Eu, como toda nordestina, precisamente cearense e ainda mais envolvida na educação faço minha leitura sobre o que vem a ser de fato o resultado do ENEM para escolas que ainda vivem na realidade pedagógica e metodológica do século XIX, ou seja, refiro-me as escolas que ainda manipulam os seus alunos com a lista "massante de conteúdos" que vão cair na prova e ainda por cima usam do famoso behaviorismo de Skiner e Pavlov para promover dados estatísticos e muitas vezes fraudulentos como é o caso da variedade de outdors em campanha de matrículas constando pelo menos uns 30 primeiros lugares...Não que de fato haja tanta gente em 1º lugar, mas na mídia o que importa é Nº de colocação, e as famílias elitistas que adoram vê a fotografia do rebento no outdor do ano que vem, acreditam cegamente na colocação dessa ou daquela escola e na corrida alienada pelo sucesso vestibulesco e agora porque não lembrarmos do ENEM...Pois sim, mas a curiosidade disso tudo é que, pelo que conferi no site aonde divulga o resultado desse ultimo ano de 2009, aqui em Fortaleza o 1º Lugar geral ficou com o Centro Federal Tecnológico do Ceará, mas não será preciso de maneira nenhuma esperar que na próxima pancada de outdors espalhados na cidade teremos os famintos por dinheiro, por fama e por alunos pagantes a velha e básica propaganda sem o menor receio de que possam ser criticados ou questionados pelos motoristas que se deslubram com as várias fotografias espalhadas na cidade de 1º lugar!!! E viva a educação pelo pensar e para o pensar, porque agora como formaram alunos acostumados a passividade de guardarem em suas mentes brilhantes uma enorme lista massante de conteúdos, terão agora a vez de se candidatarem as vagas oportunas nos famosos cursinhos de preparação para o ENEM. E VIVA o povo e empresariado brasileiro que sabe ganhar dinheiro vendendo aos pagantes um novo produto no mercado, a saber, o cursinho que vai ensinar aos alunos como passarem no ENEM...

Fica aqui a seguinte reflexão: Como passarão? SE NÃO foram estimulados a cultura, a leitura, a arte, a imprensa, a curiosidade e a pesquisa...? Deixemos que joguem pérolas aos porcos ou façamos a promoção da leitura como opção e condição para de fato termos alunos pensantes e que refletem sobre aquilo que lêem!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sugestão de Leituras que TODO educador deve fazer para compor sua formação!






Estudar Estudar Estudar...Essa atitude deve compor a vida docente de forma tão corriqueira como se bebe água ou como se troca de roupa! Nós que somos educadores precisamos encarar a vida profissional da gente como uma espécie de religião quando se trata de impregnar o hábito de estudar, ou seja, falo não da parte da alienação que acontece aos religiosos em geral, mas da importância de tornar a vida intelectual, científica do educador uma rotina fomentada em livros, poesias, cultura das letras, cultura da busca, da sede pelo saber...Precisamos "sugar"o que há de mais poético, mais romântico, mais sensato, mais cuidadoso, mais elaborado, mais desafiador, mais encantador no mundo para o nosso universo teórico e metodológico da vida de educador...Por isso, deixo nesse próximo e breve post algumas boas leituras, ricas em pesquisas que farão de vocês visitantes melhores educadores...Compre, peça emprestado, alugue na biblioteca mais próxima, procure num sebo, faça qualquer coisa, mas leia, pesquise e descubra esses livros e autores que cada um deles fez uma enorme marca na minha vida profissional e provocaram em mim uma mudança positiva de atitude DOCENTE!